Lampaça - A minha aldeia vista por mim

A minha terra numa vista panorâmica,  e no seu dia a dia,
  Anos atrás era uma aldeia com um povoamento concentrado, casas caiadas de branco, para qualquer lado que nos dirigíssemos víamos gente ora apascentando as vacas, deitando água aos lameiros, moendo cereais nos moinhos, mulheres tecendo nos seus teares ou cardando cobertores em varandas soalheiras. Novos e velhos segando ferragens  em terras ou lameiros ou cozendo pão no forno comunitário ou em suas casas.  Mulheres lavando roupa em "augueiras" ou em pequenas represas que continham  pedras desgastadas  com algum declive no ribeiro.
  Chegou a ser  uma aldeia com grande produção de centeio, azeite,  vinho e linho (um dia destes vou escrever sobre esta temática). Hoje, no centro da aldeia, podemos observar casas em ruínas, desabitada, meia dúzia de pessoas de idade,  que sentados no frontal das suas casas, de uma tranquilidade aparente vão passando os dias entregues a si próprios. Terras e lameiros pejados de mato e ervas daninhas. Raramente se veem animais a pastejar em lameiros ou nas encostas. Outrora chegou a haver quatro rebanhos.
  Jovens, esses são poucos e sem trabalho. Por que é uma aldeia longe de tudo. Mas faz-se o que se pode com estas contrariedades, no entanto, aqui e ali ainda podemos ver belos hortos e algum animal a pastorear (como podem ver pelas imagens).

1ª nevada de 2013, 22 Janeiro

Já muitos anos que não se construía uma casa de raiz nesta aldeia, bem-hajam

Armário embutido na parede

Alminhas

Rua de Baixo

Que ricas couves galegas

Esta Amoreira já existe desde a minha infancia

Alminhas

Meu afilhado a varejar 

Ribeiro doFundilho e Moinho Comunitário

Terra Revolvida-Arada

Casa e quintal do Sr. Zuca

Cento daaldeia

Lampaça vista da Tapada

Tabique

Aldeia vista da tapada

Adelino a tirar um enxanme

Jardim da Elza

Lampaça vista de Vilartão

Lampaça no Inverno ou Primavera?

Rebanho a pastar no meio da aldeia

Aldeia vista do Cabeço