sábado, 30 de julho de 2011

Lampaça - Amar - Aerograma

Amar-te não posso,
que amar-te não sei,
que este meu modo.
é invulgar,eu sei.
Mentir,adiar,sofrer,
trazer-te enganada,
não quero.não devo,
porque nem eu sei,
se amo,ou se o amor congelei.
Falta-me vida,
a vida que sonhei,
resta a frustração,
a mágoa, a dor,nem eu sei.
Sinto-te perto,
quando longe te sinto,
esta alma é um deserto,
num corpo perdido,
um ser não liberto,
e se o liberto,
é desmedido.
Não sou réu,
nem pretendo absolvição,
que tudo o que foi vivido,
teve a sua própria razão,
tendo a certeza que deixei,
muito mais que simples paixão.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Lampaça - O bairro do Saralhão mais pobre com a ausencia da Srª Ana

Dancei com a Srª Ana em muitos arraiais e bailes improvisados de um qualquer largo, os arraiais eram o seu deleite. Via-se muitas vezes acompanhar o seu marido nas lidas do campo, que,  era uma das suas características que a enaltecia. No seu tempo de ócio era vê-la sentada com os vizinhos em grandes cavaqueiras. Nunca me recordo de a ver triste. Aqui está a Srª  Ana, uma mulher ponderada, calma e sensata e de um grande coração.
Um até sempre

quinta-feira, 7 de julho de 2011