terça-feira, 2 de agosto de 2011

Lampaça - Afetos


Qual de nós não se recorda de uma avó/avô, do seu regaço quente e afectuoso, do seus exalar a fruta ou a gordura oleosa!? No meu tempo de criança existiam menos avós para mais netos, agora há mais avós para menos netos. Voltando à verticalização das famílias, é importante referir que esta circunstância acarreta, igualmente, o aumento da importância das relações inter-gerações, uma vez que diminuem os colaterais, mas aumenta o número de gerações.

Integração das mulheres (mães) no mercado de trabalho
O aumento das mulheres/mães que integram o mercado regular de emprego tem vindo a exigir uma modificação na implicação dos avós na educação dos netos: por exemplo é cada vez mais frequente que os avós assumam tarefas como levar os netos ao infantário ou à escola, que os levem às actividades extra-curriculares, … Contudo, é de prever que esta situação sofra algumas alterações, uma vez que também os avós (avô e avó), cada vez mais, estão inseridos no mercado de trabalho e desempenharão essa actividade até mais tarde. Por isso, este recurso aos avós poderá estar em risco e ser necessário encontrar outras formas de apoio. 

Torna-se quase impossível reflectir sobre a relação avós-netos sem fazer referência às mudanças sociais e demográficas que as têm vindo a modificar e a tornar mais possíveis.

Aumento da esperança de vida com (in)dependência
A actual geração de avós é a primeira na história que pode esperar ter tempo para ver os netos crescer e serem adultos.

 

 

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